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Solidão versus Autoestima

Solidão versus Autoestima

05/06/2014 - 07:00

Uma das coisas de que talvez mais tenhamos medo é a solidão.

A sensação de estarmos completamente sós pode ser apavorante, a ponto mesmo de nos sujeitarmos às companhias mais maçantes para termos, ao menos, a garantia de haver alguém por perto.

Há dias em que nos sentimos não apenas sozinhos, mas abandonados pelo mundo, divorciados do resto da humanidade.

Em momentos assim, todos parecem ter alguma coisa divertida para fazer, um lugar aonde ir; alguém com quem conversar, rir, talvez amar — menos nós. Todos parecem ter um destino, somente nós não encontramos nosso espaço no mundo. Temos a impressão de que estamos sobrando, de que não somos importantes para ninguém — e é então que o espectro da solidão nos encurrala e apavora.

O fato é que, quando nos assusta tanto ficar sozinhos, não estamos verdadeiramente satisfeitos com o que somos. Preferimos, então, qualquer companhia que não a nossa, pois parece amedrontar-nos ficar a sós em nossa própria presença.

No entanto, para que alguém deseje aproximar-se de nós, é preciso que, antes, nós mesmos nos estimemos e nos tornemos nossos amigos. É preciso que reconheçamos nosso valor, que apreciemos nossas qualidades e nos sintamos bem dentro de nossa pele. É preciso percebermos que somos bons o suficiente para dispensar muletas; para não precisarmos tão desesperadamente da proximidade constante de quem quer que seja.
É claro que a companhia do semelhante faz bem ao ser humano — mas o que há de tão desagradável em ficarmos, eventualmente, a sós?

Será que não podemos passar um mísero dia sem ceder a essa necessidade neurótica de ter sempre alguém ao lado?

Se somos tão desagradáveis a ponto de não conseguirmos tolerar nossa própria companhia, como então esperarmos que os outros desejem ficar perto de nós?

Se realmente ansiamos despertar interesse e viver cercados de gente, que então mostremos uma disposição enérgica e alegre. Ficarmos a nos lamentar feito velhinhos confinados num asilo não servirá senão para afastar as pessoas ainda mais: o mundo busca a companhia dos que realizam com alegria. Aqueles que nada fazem exceto mendigar atenção são condenados à indiferença, sem nenhuma compaixão.

Na verdade, não precisamos pedir ou mendigar nada a ninguém, tampouco ter medo da solidão. O fundamental é nos convencermos de nosso valor e importância; é descobrirmos o quanto podemos ser pessoas interessantes.

Conquistar a atenção dos outros e despertar-lhes o desejo por nossa companhia não é mais do que mera consequência dessa descoberta. Pense Nisso.

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Redação do Pense Nisso
Em 10.05.2014.
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