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O VELHO PROBLEMA DAS DROGAS

O VELHO PROBLEMA DAS DROGAS

09/09/2014 - 08:00

 O velho problema das drogas

Há algum tempo, certa emissora de rádio levou ao ar uma série de reportagens sobre o velho problema das drogas.
Vários profissionais da área foram ouvidos e, infelizmente, pelas considerações feitas, ficou entendido que grande parte da responsabilidade pelo uso de drogas, na adolescência, recai sobre os ombros dos pais.
O que geralmente acontece é que os pais não observam algumas noções básicas para se formar um indivíduo consciente das suas responsabilidades e resistente ao apelo das drogas.
Pensando em fazer o melhor, os pais começam por isentar os filhos de qualquer obrigação.
Para poupá-los, executam as tarefas que lhes dizem respeito.
Quando os filhos são pequenos os pais se desdobram para fazer tudo, providenciar para que nada lhes falte e para que não tenham que enfrentar frustrações nem quaisquer dificuldades.
Quando a criança começa sua jornada na escola, os pais as acompanham, carregam a sua mochila e, alguns até fazem as lições de casa para poupar possíveis reprimendas de seus mestres.
Assim a criança vai crescendo num mundo de ilusões, pois essa não é a realidade que terão que enfrentar logo mais, quando tiverem que caminhar com as próprias pernas.
É evidente que essa criança, quando chegar na adolescência, não terá estrutura nenhuma.
Diante da primeira dificuldade ficará vulnerável como uma flor de estufa aos primeiros golpes do vento.
Ela não aprendeu a suportar frustrações, pois os pais as evitaram o quanto puderam. Ela nunca teve nenhuma responsabilidade a lhe pesar sobre os ombros.
Essas crianças não estão preparadas para pensar, nem para sair de dificuldades, nem para resolver problemas. Sempre esperam que alguém resolva tudo por elas, pois essa foi a lição que receberam dos pais ou responsáveis.
Afinal de contas, quem é que pode passar pelo mundo isento de dificuldades?
Isso é impossível, em se tratando do nosso mundo.
E o problema está justamente quando a criança, agora adolescente, sofre seu primeiro solavanco, que pode até não ser tão grave, mas é suficiente para abalar sua estrutura frágil, agora longe do olhar vigilante dos pais.
É preciso que os pais repensem essa forma de amor sem raciocínio, esse amor permissivo, bajulador e sem consistência.
É preciso permitir que os filhos andem com as próprias pernas, amparando-os sempre, mas deixando-os fortalecer os próprios músculos.
É preciso deixá-los enfrentar pequenas frustrações, como não ganhar o brinquedo igual ao do filho do vizinho, por exemplo.
Assim, se você é pai ou mãe e tem interesse em manter seu filho longe das drogas, pense com carinho a respeito das recomendações que lhe chegam.
E, acima de tudo, doe muito amor e atenção aos seus pequenos pois quem ama, verdadeiramente, ensina a viver e não faz sombra para impedir o crescimento dos seus amores.
* * *
Se você quer que seu filho tenha os pés no chão, coloque responsabilidades sobre seus ombros.
Se você quer que seu filho resista aos vendavais da existência e ao convite mortal das drogas, permita que ele firme suas raízes bem fundo, mesmo que para isso tenha que se dobrar de vez em quando, como faz a pequena árvore enquanto seu tronco está em formação.
Pense nisso, mas, pense agora!

Redação do Pense Nisso com base
no artigo publicado no site da Federação Espírita do Paraná.
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