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A CULPA É DA CARNE

A CULPA É DA CARNE

19/06/2020 - 08:00

 A CULPA É DA CARNE

Quando alguém procura uma desculpa para justificar os seus erros, é comum ouvirmos a afirmativa de que a carne é fraca.

A culpa, portanto, é da carne, ou seja, do corpo físico.

Hahnemann, criador da Medicina Homeopática, fez a seguinte afirmativa:

O corpo não dá cólera àquele que não a tem, do mesmo modo que não dá os outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. Caso Contrario, onde estariam o mérito e a responsabilidade?

Uma inteligente constatação, pois contém grandes verdades.

Culpar o corpo pelas nossas fraquezas equivaleria a culpar a roupa que estamos usando por um acesso de cólera.

Quando a boca de um guloso se enche de saliva diante de um prato apetitoso, não é a comida que excita o órgão do paladar, pois sequer está em contato com ele.

É o Espírito, cuja sensibilidade é despertada, que atua sobre aquele órgão através do pensamento.

Se uma pessoa sensível facilmente verte lágrimas, não é a abundância das lágrimas que dá a sensibilidade ao Espírito, mas precisamente a sensibilidade desse que provoca a secreção abundante das lágrimas.

Assim, um homem é músico não porque seu corpo seja propenso à musicalidade, mas porque seu Espírito é musicista.
Como podemos perceber, a ação do Espírito sobre o corpo físico é tão evidente que uma violenta comoção moral pode provocar desordens orgânicas.

Quando sofremos um susto, por exemplo, logo em seguida vem a sudorese, o tremor, a taquicardia...

Outras vezes, um acesso de ira pode provocar dor de cabeça, e até mesmo deixar manchas roxas pelo corpo.

Quanto às disposições para a preguiça, a violência, a corrupção, igualmente não podem ser lançadas à conta da carne, pois são tendências radicadas no Espírito imortal.

Se assim não fosse, seria fácil, pois não teríamos nenhuma responsabilidade pelos nossos atos, desde que, uma vez enterrado o corpo, com ele sumiriam todas as fragilidades e os equívocos cometidos.

Toda responsabilidade moral dos atos da vida física competem ao Espírito.

Assim, quanto mais esclarecido for o Espírito, menos desculpável se tornam as suas faltas, uma vez que, com a inteligência e o senso moral, nascem as noções do bem e do mal, do justo e do injusto.

* * *

Todos nós, sem exceção, possuímos na intimidade a centelha divina, a força capaz de conter os impulsos negativos e fazer vibrar as emoções nobres que o Criador depositou em nós.

Fazendo pequenos esforços conquistaremos a verdadeira liberdade, a supremacia do Espírito sobre o corpo. E só então entenderemos porque o Mestre afirmou: Vós sois deuses, podereis fazer o que Eu faço, e muito mais.

Pense Nisso, mas pense Agora!

Redação com base no cap. VII do livro O céu e o inferno, de Allan Kardec, ed. Feb e no livro Hahnemann, o apóstolo da
medicina espiritual, de Hermínio C. Miranda, ed. Celd.
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