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Conteúdo ExclusivoPense Nisso

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30/04/2021 - 08:39

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Às vezes, falta-nos coragem para lutar por aquilo que desejamos ou para nos tornarmos aquilo que queremos ser.

Não é que tentemos e fracassemos — é pior do que isso. Uma bendita timidez, uma inexplicável covardia nos impede até mesmo de fazer a tentativa.

Como explicar esse estranho comportamento?

O curioso deste mundo é que aquilo que alguns têm em excesso faz uma falta terrível para outros. A autocrítica, que é a avaliação que alguém faz de si mesmo — seus defeitos e qualidades — em alguns é otimista demais, induzindo a pessoa a julgar-se a oitava maravilha do mundo e a tornar-se até mesmo ridícula por seu convencimento. Em outros, no entanto, a autocrítica é tão pessimista e tão severa que acaba fazendo a pessoa sentir-se incapaz.

Um dos modos mais eficientes de nos sentirmos infelizes é vivermos nos comparando sistematicamente com os outros. Há a menina que daria tudo para ser bonita como a amiga. Há o menino que inveja a inteligência do colega de classe. Há o moço pobre que lamenta não ser rico como o moço do outro bairro. São, todos, vítimas do complexo de pequenez. Baixam a cabeça quando o menino inteligente, a menina bonita ou o moço rico passam, porque o sentimento de inferioridade os faz sentir-se ainda mais insignificantes.

Quem se compara com os outros, esquece de algo importante: ninguém é igual a ninguém.Todos nós temos aptidões diferentes; uns somos melhores em cálculos, outros temos talentos para idiomas...e assim por diante.

É estupidez nos deixarmos escravizar aos modelos que o mundo tenta nos impor à força. Não temos obrigação nenhuma de ser inteligentes, ou magros, ou bonitos, ou instruídos, para merecermos um lugar ao sol.

Quem disse que precisamos ser perfeitos ou melhores do que os outros para termos o direito a lutar pela realização dos nossos sonhos?

E quem disse que inteligência, beleza, riqueza ou instrução garantem felicidade a alguém?

Quantos meninos que eram considerados pequenos gênios nos tempos de escola tornaram-se verdadeiros fracassos na vida adulta!

Quantas mocinhas que na juventude arrancavam suspiros apaixonados tornaram-se mulheres frustradas no amor!

E, por outro lado, quantos garotinhos atrasados transformaram-se em adultos bem-sucedidos, e quantas adolescentes desajeitadas tornaram-se felizes mães de família!

A verdade é que, muitas vezes, nos apegamos a qualquer bobagem para justificar nossa falta de iniciativa.

E, enquanto nos apequenamos por nos sentirmos gordinhos ou feinhos, ou por não termos dinheiro ou instrução, homens cegos se tornam astros da música, paraplégicos se tornam gênios da Física, e artistas sem braços pintam obras-primas com os pés...
Pense Nisso, e prossiga na luta com resignação.
 
Redação do Pense Nisso.
Em 18.4.2014
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