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Pauta de março e abril

Pauta de março e abril

06/03/2017 - 09:35

     Tem um monte de assuntos quentes para serem observados nos meses de março e abril aqui no estado. Talvez seja o pacote de atos e ações mais robustos e em quantidades que tenha passado em tão pouco tempo pela agenda pública.

     O assunto mais polêmico será a votação do teto dos gastos públicos. Aquele que, para deixar de pagar a divida do estado com Brasília por três anos, uma economia de mais de um bilhão de reais por ano, não daria aumento aos funcionários e até mesmo o RGA teria que ser discutido. Na capital esse assunto pega fogo, é só ver o que aconteceu com o RGA e a eleição para prefeito. Mas o governo sabe que se não renegociar com Brasília teria dificuldade para fechar suas contas. Não tem escolha.

     Outro tema quente na pauta estadual será a tentativa do governo em convencer o agronegócio para emprestar recurso do Fethab para quitar dividas com a área da saúde do estado.

     A Reforma Administrativa deve ser enviada em março à Assembleia Legislativa e prevê enxugamento da máquina e dar rumo novo ao corpo administrativo. Ela é importante, mas não vai provocar tantos debates e acrimônias como outros assuntos.

     A Reforma Tributária será analisada e votada pelos deputados também. Setores da economia vão falar, reclamar, sugerir e participar de algo que toca de perto seus interesses. É um tipo de reforma que deputados têm alguma dificuldade em votar com receio de desagradar o setor produtivo pensando na próxima eleição. Essa reforma é importante para desamarrar o complicado sistema tributário no estado.

     Cuiabá também tem tema quente. O presidente da Arsec, Alexandre Bustamante, está convocado para ir a Câmara municipal nesses dias para falar sobre o aumento ou não da tarifa de ônibus na capital. Aquela é a agência que chancela ou não tal aumento.

     O prefeito de Cuiabá já disse que não haveria aumento da tarifa este ano. Que devido à crise econômica nacional e local todos devem dar sua cota, incluindo os donos dos ônibus. Empresários do setor já reclamaram que não tem jeito de não ter aumento porque aumentaram os custos das empresas. Vem coisa por aí.

     Certa vez não se deu aumento da passagem como queria o setor. De uma hora para outra os motoristas entraram em greve. Gente sem ônibus para ir ao trabalho fez o prefeito recuar. Aconteceria de novo? Para dar aumento não seria necessário também cumprir o que sugere o TCE para o transporte público da capital?

     Do outro lado da ponte, em Várzea Grande, tem um assunto que, para o modelo histórico de política local, é quase revolucionário. A prefeita criou um grupo especial para cobrar devedores, pegar no pé mesmo. Ali historicamente valia o tapinha nas costas pensando na próxima eleição. Parece que se quer mudar. Será interessante observar como vai reagir o eleitorado dali frente a essa novidade.

Fonte: Alfredo da Mota Menezes e-mail: pox@terra.com.br site: www.alfredomenezes.com

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