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Pós-pandemia

Pós-pandemia

30/07/2020 - 15:17

     Crescem análises e pesquisas sobre atividades e áreas que podem sofrer alterações no pós-pandemia. Algumas delas.

     Home office veio para ficar. É mais na parte administrativa de empresas. Não que todo trabalho seria feito assim. Pesquisa nos EUA, como exemplo, mostrou que 87% das pessoas aprovam essa maneira de trabalho, mas de uma forma mista. Não cem por cento do tempo em casa, dois ou três dias e os outros na empresa.

     O isolamento por muito tempo não seria recomendável para a pessoa e empresa. Que o contato social no trabalho é útil, novas ideias e propostas surgem no relacionamento. Para a empresa haveria diminuição de custos com menos gente no trabalho.

     O home office também pode afetar o setor imobiliário. A pessoa não precisaria morar perto do seu trabalho. Pode ir para condomínios ou casas mais afastadas. Diminuiriam os prédios de apartamentos em zonas centrais de grandes cidades. Ou, mesmo morando em apartamentos, esses seriam modificados para ter área de lazer mais apropriada e não aquele em que praticamente se vai para dormir.

     Ao morar em casas mais afastadas o trânsito também sofreria modificações com menos carros circulando. Cairia o consumo de combustível por não se ir ao trabalho presencial.

     Vídeo conferência crescerá como opção futura. Diminuindo encontro de muita gente num determinado lugar. Seria de forma remota e com interação entre conferencista e participantes.

     Outro setor que deverá sofrer impacto é o da educação. A pandemia forçou essa direção e a maior parte dos professores, no caso do Brasil, não estava preparada para isso. Foi um aprendizado, tem muito caminho a percorrer ainda.

     Também um percentual alto de casa não possui ainda a ferramenta tecnológica apropriada para que todos os alunos sejam atingidos de maneira igual. Se isso não for contornado a distância entre estudantes aumentaria mais ainda. Com o passar do tempo e com mais tecnologia essa alternativa será mais usada à frente.

     Essa aula à distância seria mais para ensino médio e superior. O ensino básico teria que ter quase sempre a presença de pais para acompanhar o estudo. Será que o aumento do home office ajudaria nisso?

     Outra área que está sofrendo alteração é do comércio online ou o e-commerce. Pesquisas mostram o enorme crescimento de compras feitas dessa maneira agora na pandemia.

     Muitos já compravam online antes, aumentaram essas compras agora. Outros entraram pela primeira vez nesse mundo e querem continuar. Pesquisa nacional mostrou que mais de 50% das empresas manterão essa mudança.

     Setores como livraria, perfumarias, pet shops, brinquedos de crianças, roupas, material de construção, sapatos, informática, eletrodoméstico e outros terão compras presencias diminuídas.

     Fábricas de eletrodomésticos estão vendendo diretamente e que iriam manter essa alternativa também. Atingiria a venda nas lojas de comércio que trabalham na forma presencial. Como elas iriam competir com a venda direta das fábricas?

     O novo normal está chegando, mas será que haveria mudança na enorme desigualdade social mostrada na pandemia? Ou essa “doença”, no Brasil e em tantos lugares, não tem ainda remédio?

Fonte: Alfredo da Mota Menezes e-mail: pox@terra.com.br site: www.alfredomenezes.com

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