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A DOR QUE CAUSAMOS

A DOR QUE CAUSAMOS

A DOR QUE CAUSAMOS

02/02/2022 - 08:00

Na nossa vida, passamos por muitas situações felizes, mas também enfrentamos momentos tristes... conhecemos a dor.
 
Alguns dizem que a dor é ruim, outros, falam da sua importância e o seu valor. Talvez você não tenha parado pra pensar que a dor física, de um modo geral, é um aviso da natureza, que procura nos preservar dos excessos.
 
Sem ela, abusaríamos de nossos órgãos até ao ponto de os destruirmos antes do tempo.
Quando um mal aparece no corpo, são os efeitos desagradáveis da dor que nos informam de que algo não está bem. E podemos buscar o tratamento, a medicação adequada.
 
Em se falando da coletividade, a dor tem um grande papel.
Foi graças a ela que se constituíram os primeiros agrupamentos humanos.
Foi a ameaça das feras, da fome… que obrigou o indivíduo a procurar o seu semelhante para constituir o grupo.
 
Isso permitiu que da vida comum, dos sofrimentos comuns, da inteligência e do trabalho comuns saísse toda a civilização, com suas artes, ciências e indústrias.
 
A dor ainda tem um efeito terapêutico para a alma, desde que, através dela, possamos resgatar faltas cometidas, em passado próximo ou distante. A dor será uma bênção quando bem sofrida, ou seja, sem revolta e indignação.
No entanto, existem dores e dores. Se há a necessidade da dor para tratar determinadas faltas, não está na mão de nenhuma pessoa impor sofrimento ao outro.
 
Nenhum de nós tem o direito de ferir a quem quer que seja. E se o fizermos seremos responsabilizados.
 
 
Bom pensarmos quantas vezes ferimos o nosso irmão, nosso familiar, nosso colega de trabalho.
Quantas vezes erguemos a voz no lar para reclamar de alguma coisa que desejamos que fosse diferente. Reclamamos da falta de sal no arroz, do prato que não ficou muito bom, até do cardápio ser sempre o mesmo.
Quantos de nós reclamamos do companheiro de trabalho, por não realizar a tarefa exatamente da forma que a idealizamos, como nós a faríamos.
Quantas vezes magoamos corações que buscaram fazer o seu melhor. Mas não deram porque têm suas limitações.
 
Toda dor que causamos ao nosso semelhante nos será computada em nossa carga de débitos. Devemos considerar também o quão fundo agredimos nosso próximo, em sua sensibilidade.
 
Não podemos avaliar a fragilidade do outro. Pode ser que ele não dê muita atenção às nossas reclamações. Ou pode ser que a nossa migalha de dor lhe seja um acréscimo a tantas outras dores que sofre, e ele venha a se desequilibrar, física e psicologicamente.
Não temos o direito de ferir ninguém. Tenhamos prudência com nossas palavras faladas ou escritas. Ditas pessoalmente ou enviadas pelas redes sociais, de qualquer forma.
O nosso papel nesta terra não é ferir. Que possamos semear paz, acolhimento e alegria através de nossas ações e palavras. É disso que o mundo precisa.
Pense nisso, mas...
Pense agora.
 
 
 
(*) Pense Nisso baseado em texto do Momento Espírita, com informações do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB e o livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. FEB. Em 15.4.2021.

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