Oi tudo bem?

Você é daqueles que presta atenção nas letras das músicas?

E se pergunta: "-que cargas d’agua de mensagem o compositor esta querendo passar através da sua obra?"

E quando levantamos esses questionamentos um dos artistas que mais vem a mente, é o profeta visionário do agreste, Zé Ramalho. Considerado, pela revista Rolling Stones, como um dos 100 maiores artistas da música popular brasileira, ocupando a quadragésima primeira posição.

Zé Ramalho é um dos doidões da Música Popular Brasileira, um dos mais inconstantes que já existiu. Além disso, ou justamente por isso, Zé nasceu com o dom de fazer músicas de difícil entendimento, cheias de imagens míticas e tons proféticos, mas com alto teor poético e histórias com perfeito sentido em suas letras. Com a música “Chão de Giz” não foi diferente.

Composta em 1978 para o seu álbum de estreia, Chão de Giz é uma canção com vários elementos “freudianos”.

Prova disso é o verso que diz: "Meus vinte anos de 'boy, that’s over, baby'”

Freud explica: Quando jovem, o cantor teve um romance com uma mulher bem mais velha do que ele, porém, com um simples probleminha: ela era casada com um homem bem influente da sociedade de João Pessoa, na Paraíba, onde ele morava. Ambos se conheceram em um carnaval e o Don Juan Zé Ramalho ficou perdidamente apaixonado pela senhora, que deixava claro jamais abandonar um casamento daquele porte para ficar com um garoto Zé ninguém.

O caso entre os dois começou a tomar proporções enormes e a lady colocou um ponto final no romance. Zé ficou arrasado por meses, mudou até de casa – porque morava per-to da tal mulher – e, nesse meio tempo, compôs a letra de Chão de Giz”

Mas por que “a música é “freudiana”?

Já falei que ele era bem mais novo que a sua amada-amante, ele era um boy, ela era uma lady. Logo, somente Freud, o mais famoso médico neurologista e criador da psicanálise, poderia explicar um amor assim ...é o que se chama na psicologia de “Complexo de Édipo”.

Bem...teria muitas outras considerações sobre esse “sucesso que você não esquece”, mas acabaríamos nos tornando chatos.

Ouça a música, preste atenção na letra, e faça a sua própria analise de Chão de Giz, de Zé Ramalho.