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UFMT de Sinop

UFMT de Sinop

14/07/2015 - 08:38

UFMT de Sinop

De maneira geral as universidades públicas no Brasil não desenvolvem pesquisas para o setor produtivo. Argui-se que recursos públicos para pesquisa não poderiam ser destinados a trabalhos que beneficie o mercado e o capital. A dificuldade se estende até para pesquisa financiada pela iniciativa privada. Mas já há mudança em universidades pelo Brasil. Já se fala, se discute e se faz um pouco mais de pesquisas sobre setores da indústria, agropecuária e serviços. Em Mato Grosso sinais aparecem também nessa direção. O campus da UFMT em Cuiabá começa a se abrir para pesquisa para o setor mais dinâmico da economia do estado, o agropecuário. Isso ocorrendo, com seus doutores na área de agrárias, pode haver uma revolução positiva na pesquisa para o agronegócio. Mas de onde vem algo mais concreto e institucionalizado é do campus da UFMT de Sinop. Criaram ali o MT-Ciência. A coluna faz um resumo do que é este projeto em cima de um documento encaminhado por professores daquela instituição. É dividido em três campos de atuação. O primeiro é o MT-Ciência Cursos e Treinamentos voltados para os setores agrícola, da indústria e serviços. O diferencial da proposta, diz o documento, é que os cursos de treinamentos serão construídos de acordo com a “necessidade de treinamento apresentada pelo setor que será atendido”. Claro que a ação de treinamento da mão de obra será mais eficiente se feito dessa forma. Outro item é a Livraria e Editora MT-Ciência que “produzirá e comercializará materiais técnicos e didáticos que poderão servir de apoio à execução dos cursos e treinamentos oferecidos”. Não seria em linguagem hermética ou acadêmica, mas de forma mais simples para atingir o público desejado. O terceiro passo é o MT-Ciência Consultorias. Divide-se em duas frentes. Uma mais rápida e direta em que a consultoria buscaria resolver problemas de ordem técnica que o setor produtivo enfrenta com acompanhamento de mestres e doutores com conhecimento específico do assunto. A outra ponta da consultoria seria para pesquisas mais profundas e que precisa de tempo para se chegar a esse ou aquele resultado. Uma pesquisa, como um exemplo, para aumentar a produtividade dessa ou daquele área de produção. Mostra o documento ainda que nas universidades públicas existe uma burocracia que dificulta seguir o ritmo do setor produtivo. Daí que o MT-Ciência, já aprovado e institucionalizado, seria o caminho para apressar esse relacionamento sem os entraves costumeiros das instituições públicas de ensino. Outro ponto que levantam é de como seriam gerenciados os recursos conseguidos com essas atividades. Entronizam a Fundação Uniselva como o caminho mais adequado. Os recursos conseguidos do trabalho conjunto com o setor produtivo seriam destinados à Universidade e também remunerar os professores encarregados daquela pesquisa ou atividade. É um grupo de professores que quer sair de dentro da casa para enfrentar outros mundos e desafios. Pode ser o inicio concreto de um trabalho da UFMT com o setor produtivo no estado. Aleluia.

Alfredo da Mota Menezes
Contato: e-mail: pox@terra.com.br ou pelo site: www.alfredomenezes.com

Fonte: alfredo da mota menezes

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